30 de março de 1988

A política corporativa

Os parlamentares brasileiros são absolutamente iguais em pelo menos um momento da política ─ o das campanhas eleitorais, quando todos, sem exceção, se declaram combatentes pela moralização da vida pública.
25 de abril de 1990

Casa Nostra

...eleito deputado federal mais votado pelo PT-MG em 1986. Não se passou um ano e ele já havia trombado com o corporativismo do Congresso Nacional, depois de descobrir e anunciar que senadores e deputados eram meros “despachantes de luxo” e em seguida a uma de suas ferinas frases: “Matamos um de quatro patas, começou a limpeza”, dizia ele na capa do Jornal do Brasil um dia após enorme ratazana ter sido abatida no plenário da Constituinte. A tentativa de estigmatizá-lo, forma sutil do poder “congelar” o que lhe soa estranho, não funcionou: “O Congresso não pode ser uma instituição total, como os hospícios”, responde o deputado.
20 de agosto de 1995

O atirador de elite do PT

Há dez anos, Paulo Delgado, o sociólogo, dava aulas na Universidade Federal de Juiz de Fora e, desde então, a crítica, a inquietude e a ironia já faziam parte de seu discurso. Influenciar e despertar o espírito crítico das pessoas já delineava, claramente, o futuro do Paulo Delgado político.
8 de setembro de 2003

Sombras sobre a ONU

Não há registro de missão de paz tão insegura e frágil quanto essa da ONU no Iraque. A força de imposição e manutenção de paz visa impedir que se perpetuem os ciclos de ódio e animosidade, busca conciliação e mediação. Organiza fronteiras, não as dissolve. Não pode ser vista como parte do conflito.
10 de novembro de 2008

Arte de Vitral

A Constituição foi feita para servir ao cidadão, mais inundou a sociedade com atos, normas, súmulas e Leis A CONSTITUIÇÃO DE 1988 PERMITIU AO PAÍS sete […]
10 de abril de 2009

Proteção Sem Tutela

A TEMPESTADE DESAPROVA O ITINERÁRIO DO RIO. Tempo de atualizações e mudanças. Muitos não se dão conta da inundação e da injustiça das leis. Não notam que profissões perdem utilidade ao mesmo tempo em que surgem novas especializações, habilidades e colocações. É hora de prestar atenção às regras que protegem mal a minoria e deixam a maioria na informalidade, no subemprego e no desemprego.
18 de dezembro de 2009

O novo Congresso: uma opinião

Mudança de legislatura é sempre esperança de tempo novo. Desde que mudem mentalidades mais do que pessoas e o Parlamento não sucumba à fadiga das repetições de comportamentos evitáveis e desnecessários. Em política, forte é o óbvio e seus compreensíveis esforços para ser realista, gradualista, democrático. A democracia é a negação da unanimidade, é o possível, mas não precisa ser o imperfeito e nem o injustificado.