18 de maio de 2010

O espírito da lei

Hoje, 18 de maio é o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data que comemora em todo o país, o trabalho de todos aqueles que querem uma sociedade sem exclusão, interdição, preconceito e desrespeito às pessoas que padecem de sofrimento mental. Foram eles que impulsionaram o debate dessa questão que culminou em 6 de abril de 2001 com a aprovação da Lei 10.216 de minha autoria que “Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental”...
1 de dezembro de 2010

Política de Aluguel

Imagine vinte e oito possibilidades de cardápio para o almoço na cabeça de uma cozinheira . Vinte oito nomes de batismo para um filho. Ou quase três dezenas de diagnósticos brotarem da junta médica. Não haverá almoço; o nome do rebento acabará sorteado; o paciente morrerá depois de ser operado do que não tem. Não é normal ! Ou existem vinte oito maneiras diferentes para se governar o Brasil ?
26 de dezembro de 2010

Dilma do Brasil

O altruismo, coragem e a fé de Ester, rainha judia da Pérsia na antiguidade, podem marcar a entrada triunfal das mulheres no sistema de poder do mundo. Matriarcados, dinastias, impérios, reinados, guerras, casamentos e eleições em variadas formas de Republicas e Monarquias são os caminhos para o poder desde sempre. Dia 1º de janeiro, com a posse de Dilma Vana Rousseff, o Brasil entra para o minoritário clube de 25 países do mundo atual com mulheres na direção do poder central. Várias delas pela primeira vez. Algumas poderosas desde 1956 como Elizabeth do Reino Unido, Rainha aos 25 anos. Outra notável marca é a de Ellen Johnson Sirleaf, da Libéria, única Chefe de Estado eleita de um país africano.
28 de março de 2011

Ponto pacífico

Quem junta lenha, não teme o fogo. Pacífico é o que se aceita sem discussão. Tem a ver com tranquilidade e paz. Refere-se a comportamento, indica objetivos. Há uma grande contradição em falar em energia atômica para fins pacíficos ou chamar pelo seu nome o agitado oceano. São velhos costumes, não a realidade das coisas.
30 de março de 2011

Adeus ao amigo José Alencar

Na Base Aérea de Brasília, agora de manhã, Paulo Delgado participa da cerimônia de recepção do corpo do Vice-Presidente da República José Alencar, seu amigo desde quando foi Presidente da FIEMG e depois Senador por Minas Gerais.
6 de abril de 2011

100 dias do governo Dilma : uma análise

Paulo Delgado, Delfim Netto, Octávio de Barros, Economista-Chefe do Bradesco; Yoshiaki Nakano, Diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV; e Ricardo Galuppo, Editor-Chefe do jornal Brasil Econômico, analisam, no dia 7 de abril, em São Paulo
14 de abril de 2011

Medalha Nilo Peçanha

Paulo Delgado recebeu do Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, a Medalha Nilo Peçanha, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Educação Profissional e Tecnológica brasileira
2 de maio de 2011

Sofrimento Urbano

A vida urbana é para a maioria dos seus membros uma liberdade. Costuma ser a única salvação para os desprotegidos e um prazer para quem aceita com naturalidade a sí mesmo e aos outros. Eles querem a cidade, a cidade é que não os quer.
7 de junho de 2011

O Livro Branco

Terminou em Manaus o terceiro seminário sobre o Livro Branco de Defesa, que discutiu a necessidade de maior integração da Amazônia na busca de mais proteção à região. Há ali uma combinação explosiva de escudo que nos protege e alvo que nos ameaça:
4 de julho de 2011

Adeus a Itamar

No domingo, dia 3 de julho, Paulo Delgado viajou a Juiz de Fora para o velório do ex-presidente Itamar Franco, junto com a delegação do Congresso Nacional. Estiveram presentes na Câmara Municipal para prestar uma última homenagem, a esse que foi um dos políticos mais importantes das últimas décadas
4 de julho de 2011

A pressa urbana

Não é ofício, habilidade ou solidão que levam qualquer um a sentir, alguma vez na vida, a necessidade da compaixão. William Burroughs assegura que quando um gato de rua encontra um protetor humano que o promova a gato de casa, ele costuma exagerar da única maneira que sabe: ronrona, se aconchega e se esfrega, e rola de costas para chamar a atenção. Seu dono costuma achar um incômodo. Todos os relacionamentos são baseados na troca, e todo serviço tem seu preço. Mas quando o gato adotado fica tranquilo de sua posição, ele se torna menos efusivo, que é como deve ser no seu reino e como se comporta qualquer pessoa que esteja segura que é respeitada e amada.