Gil participa de seminário em JF
Jorge Sanglard
Jornalista e pesquisador
POLÍTICA – Hoje em Dia – Belo Horizonte
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, aceitou o convite formulado pelo presidente da CEC – durante a 33ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Colóquio França-Brasil, em Paris – e confirmou presença na abertura do Seminário Setorial de Cultura da Região Sudeste, nesta sexta-feira, às 17 horas, no Theatro Central, em Juiz de Fora. Na oportunidade, os setores culturais do Sudeste também debatem a ampliação do “ Movimento Nacional pelos 2% para a Cultura”.
A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, o Ministério da Cultura, a Unesco, a OEI, o Sistema S – CNC / SESC / SENAC e a CNI / SENAI / SESI estão promovendo a organização de cinco Seminários Setoriais, distribuídos por região, que culminarão na I Conferência Nacional de Cultura, em Brasília, em dezembro. A iniciativa, segundo o presidente da CEC, deputado Paulo Delgado, tem caráter pioneiro: “pela primeira vez, a sociedade é consultada e convidada a participar de um projeto de construção do Plano Nacional de Cultura, que vem para transformar uma política de governo em política de Estado – o que lhe assegura maior durabilidade e melhor articulação ao conjunto das políticas públicas”. Depois de Cuiabá, Petrolina, Juazeiro e Londrina, Juiz de Fora sediará esta nova etapa regional, que prossegue até domingo. O encerramento será em Manaus. Em Juiz de Fora, o programa acontece no Victory Business Hotel, com conferência do historiador Durval Muniz de Albuquerque.
Gilberto Gil destaca a importância de ampla preparação para a implantação do Plano Nacional de Cultura: “Será a primeira Conferência Nacional de Cultura realizada no Brasil, após a realização dos seminários setoriais e das conferências municipais e estaduais de cultura”.
O seminário pretende reunir instituições públicas e privadas e movimentos sociais envolvidos com o desenvolvimento da área cultural para debater temas abrangentes e considerados polêmicos, além de promover a eleição de delegados das organizações artístico-culturais, das áreas de gestão de equipamentos culturais e patrimônio; cultura popular; segmentos artísticos; instituições de ensino e pesquisa; além de movimentos e instituições culturais de cidadania, para participação na I Conferência Nacional.
Ao aprofundar a realização dos cinco seminários regionais sobre a organização da gestão na área da cultura, a Comissão de Educação e Cultura articula para que, junto dos Estados e municípios, possam ser reunidas idéias e propostas capazes de atender a população brasileira, respeitando a diversidade cultural que compõe nossa sociedade. O conjunto de todo este ciclo de debates refletirá no resultado aprovado em um seminário nacional, em Brasília, na Câmara dos Deputados.