Integrantes das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado adotaram um tom de cautela ao falar, ontem, do acordo obtido no Irã, com a mediação do Brasil e da Turquia. Presidente da comissão no Senado, o tucano Eduardo Azeredo (MG) disse que viu o possível acordo de maneira positiva, mas destacou que é preciso cautela. "Vejo como um avanço, sem dúvida nenhuma. Mas agora é preciso ver como o Irã vai se comportar. Afinal, eles tem o (presidente do Irã, Mahmoud) Ahmadinejad", afirmou.
O Estado de S.Paulo
Integrantes das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado adotaram um tom de cautela ao falar, ontem, do acordo obtido no Irã, com a mediação do Brasil e da Turquia.
Presidente da comissão no Senado, o tucano Eduardo Azeredo (MG) disse que viu o possível acordo de maneira positiva, mas destacou que é preciso cautela. “Vejo como um avanço, sem dúvida nenhuma. Mas agora é preciso ver como o Irã vai se comportar. Afinal, eles tem o (presidente do Irã, Mahmoud) Ahmadinejad”, afirmou.
Um dos parlamentares que integram a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o petista Paulo Delgado (MG) seguiu a mesma linha. “É positivo. Mas não podemos esquecer que a política interna do Irã não é sólida o suficiente para respeitar países de democracia sólida como o Brasil”, advertiu.
Boa-fé. No Rio, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), fez ontem questão de “louvar o gesto do presidente Luis Inácio Lula da Silva de buscar a paz”. Mas ressaltou que, apesar do acordo, não vê garantias de que o Irã não continuará buscando enriquecimento do urânio com fins “belicistas”.
Também disse que é importante que não se use “a boa-fé do presidente Lula para desviar a atenção” do fato de que o Irã tem um regime autoritário.
Virgílio sugeriu que organismos internacionais façam uma inspeção no país para fiscalizar o cumprimento do acordo
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